Ações sociais. Devo divulgar ou não?

Ações sociais feitas por CNPJ ou CPF são todas bem vindas e muito bem quistas. Em um país continental como o nosso, a desigualdade social equivale a grandeza de território. Sabemos que essa situação sempre existiu, mas palavreando o professor Leandro Karnal, “A pandemia com a quarentena trouxe esses problemas mais a vista.”

E a coisa é tão grande que até a maior emissora do país, a Rede Globo, está cedendo um espaço no JN para dar destaque a solidariedade das marcas.

Na história, sempre nos piores momentos da humanidade, como guerras, pandemia ou desastres naturais, a solidariedade toca o coração de quase todos e nos sentimos na “obrigação” de ajudar, cada um com o que pode, do jeito que dá e isso é muito louvável. Mas como sabemos, sempre existe um “mas…” uma troca de favores, audiência por ajuda, marketing solidário, enfim, mesmo em gestos mais nobres, o ego do marketing e da publicidade sempre fala mais alto, seja ele pessoal ou comercial.

Respondendo a pergunta do título, não entendo como certo ou errado, mas sim, qual a função em divulgar: se o propósito é aumentar a ajuda ou simplesmente mostrar o que fez? Relatórios são importantes apenas para os envolvidos na prestação de contas.

Não confunda ação social com prova social.

Então fica a dica: Faça de uma forma inteligente, envolva mais pessoas e/ou empresas, não queira ser o protagonista a qualquer preço, deixe ser natural, e assim as pessoas que estão no projeto farão a divulgação.

Lembre-se: o Propósito de ajudar SEMPRE deve ser íntegro.

Ainda palavreando o Professor Karnal – “Para quem recebe, pouco importa quais as reais intenções, a fome não espera” – de fato, a fome e a necessidade não enxergam o ego ou tem distinção comercial, em resumo: FAÇA, seja para acalentar seu coração por fazer o bem, abater em IR, ter mais likes ou mesmo marketing pessoal ou solidário da sua empresa. E PARABÉNS a todos que estão mudando essa realidade.

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