Isolamento social nos deixa longe dos familiares, amigos e clientes

“Ahhh, que saudade!! Saudade dos happy hours com a galera do trabalho, eventos sociais, churrascos entre os amigos ou mesmo aquele saudoso almoço de domingo com a família!”

Arrisco dizer que essa frase se aplica a 99% de toda população nacional, mesmo que em parte reduzida dos desejos relatados acima, é certo que essa pandemia atingiu todos, de diferentes formas. O Vírus é democrático, atinge a todos indistintamente, gerando medo e crenças pelo mundo. Ao nosso tema, vejo uma única direção: A mudança… De prioridade, comportamentos, rotinas, pensamentos, emoções, etc.

Ai vem a Grande Pergunta: “Como vender em época de crise?” Mas para alguns setores, a pergunta deve ser outra: “Como SOBREVIVER em época de crise?” Pois é fato, passar por uma crise nacional (que já é difícil) é uma coisa, outra é uma crise mundial, onde o grande adversário não é o seu concorrente, e sim o medo do desconhecido.

Abaixo um infográfico feito pela Dcode Economic & Financial Consulting representa os potenciais ganhadores e perdedores na economia durante o COVID-19, em âmbito mundial.

Ouvindo um podcast sobre empreendedorismo com Érico Rocha – famoso por ser referência em lançamentos digitais de infoproduto – ele fala sobre qual tipo de conteúdo o lançador deve focar em fazer, e dá um exemplo pessoal, onde ele estava surfando de forma amadora, mas seguindo indicações, tinha uma boa prancha, a melhor parafina para não escorregar, roupa adequada e tudo como manda o figurino, e ao tentar pegar a sua segunda onda, levou um “caldo da onda” que o derrubou e teve várias outras em sequência, o desorientando cada vez mais.

Nesse momento – conta Érico – quando estava debaixo d’água, sem respirar, ele não pensava em nada que não fosse RESPIRAR. Em nenhum momento pensou na prancha, muito menos nas técnicas que aprendeu antes de se jogar na experiência.

Sua única prioridade era chegar a superfície e encher os pulmões de oxigênio.

Trazendo para o mundo corporativo, entenda qual é o oxigênio para o seu avatar (seu público alvo, ou cliente ideal) e escolha uma das opções:

1 – Entregue o mapa da superfície para ele,

2 – Seja a superfície com o ar,

3 – Leve o equipamento de ar para ele.

Mesmo que para você seja simples “O Caminho do Ar”, dê esse oxigênio, o quanto for necessário. Depois que ambos estiverem em terra firme (confiança e segurança) você pode voltar a falar de aulas de mergulho, técnicas de surf ou similaridades.

Em tempos de pandemia, não force uma venda a qualquer custo.

Primeiro entenda se o seu produto ou serviço é o oxigênio que o cliente precisa nesse momento.

Se a resposta é sim, faço o que for preciso para ajudá-lo, de forma íntegra para ambos. A reciprocidade está implícita na nossa mente, e o cliente nunca vai esquecer, tenha certeza disso.

Se a resposta é não, saiba quem pode ser esse oxigênio e se mostre prestativo, levando formas inteligentes de resolver, use sua rede de contatos, mostre que se preocupa, pois as pessoas normalmente se relacionam com pessoas, não com marcas (esse assunto é para outro conteúdo).

Esse é a grande reflexão que quero compartilhar com vocês.

Crie relacionamento com reciprocidade, confiança e segurança, depois disso, gerar negócios acontecerá com naturalidade.

 

Mostrando 3 comentários
  • Rafa Facioli
    Responder

    Massa demais irmão!
    Esse é o segredo! Saber em qual onda surfar e saber se vc é oxigênio para seu cliente!

  • SONIA B. DE PAULA MARCOLINO
    Responder

    Mensagem linda Charles Marcolino…eu acredito que tudo acontece por um motivo,…e Deus caminhará sempre ao seu lado, e n’Ele você deve buscar forças para continuar lutando, mesmo no pior momento mantenha o otimismo, jamais abandone a fé, e tenha esperança que o amanhã vai ser melhor, não é tempo de abaixar os braços, existe sempre uma forma de encontrar mais forças, tudo o que começa um dia tem um fim, e esta fase negativa não será eterna. Acredite nisso e nunca desista!

  • MARCELO DE LIMA DRAIB
    Responder

    Adorei o texto , abre a nossa mente , parabéns “chalés”

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